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Sou Elisyane Fontes, tenho 28 anos. Sou professora de artes e estou na na campanha da valorização do ensino da arte em nossas escolas.

terça-feira, 26 de março de 2013

I UNIDADE- 8 ANO- AULA 1

A REPRESENTAÇÃO DA PAISAGEM NATURAL


A natureza tem sido fonte de inspiração para os artista, ao longo do tempo, em muitas culturas. na antiguidade, folhas e flores foram usados como motivos decorativos nos frisos que enfeitavam as paredes dos palácios, nos objetos cerâmicos e em estampas de tecidos. As paisagens eram usadas em pinturas murais e em mosaicos, que enfeitavam as residências das famílias abastadas.








Na Europa, durante séculos, os artistas se preocuparam em representar cenas religiosas, históricas e mitológicas, que muitas vezes eram ambientadas em cenários naturais.




Botticelli. Primavera




Benozzo


O interesse pela paisagem como tema central na arte, entretanto, so surgiu com o movimento romântico no começo do século XIX. Um dos pioneiros foi o pintor inglês John Constable, sua pintura tornou-se símbolo da natureza idealista, vista como um lugar perfeito.



 Constable


Constable

Já no final do século XIX surge outro movimento, o impressionismo. Neste, os artista colocavam a natureza como tema principal da arte.


Monet



Monet


Renoir





Referência
Refer: MEIRA, Beá. Projeto Radix: arte, 8º ano. São Paulo: Scipione, 2009


I UNIDADE - aula 3

Pop Art

O movimento artístico chamado Pop Art provém do Dadaísmo, e teve seu início na década de 1950. O movimento chamou-se Pop Art por causa de seu apelo às massas, pelo fato de utilizar-se de elementos da cultura popular, do dia-a-dia das pessoas em geral. Assim como no Impressionismo e mais alguns movimentos artísticos, o termo que batizou esse movimento veio de um crítico de arte. Até a Pop Art dizemos que a humanidade vivenciou o período que durou a Arte Moderna; a partir desse movimento em diante, estamos frente à Arte Contemporânea. 

Os temas tratados pelos principais artistas desse movimento foi a cultura ocidental, a sociedade de consumo e seus produtos, serviços, ícones, como Coca-cola, Michael Jackson, Elizabeth Taylor, Jackie Kennedy, a lata de sopa Campbell's, Elvis Presley, o dólar, caixas do sabão em pó Brillo, histórias em quadrinhos (HQs), etc.

O artista de maior destaque da Pop Art é, sem dúvida, Andy Warhol, falecido em 1987. Ele utilizou-se bastante da técnica de silk screen (serigrafia) para as suas obras. E ainda "apadrinhou" no mundo das artes o jovem artista Jean Michel Basquiat que, de origem pobre, por vezes criou obras "pintando" com ketchup e mostarda, mostrando, assim, que para ser artista e produzir obras não é necessário ter os estojos mais caros e completos de pintura nem as melhores telas. 

Outros artistas contribuíram de forma gigantesca para o movimento, como Roy Lichtenstein, Jean Michel Basquiat e Robert Rauschenberg. Roy Lichtenstein, como podemos perceber logo abaixo, foi um artista que utilizou-se muito da estética das histórias em quadrinhos para as suas obras, estética essa que também faz parte da cultura popular ocidental. O jovem novaiorquino Basquiat, morto aos 28 anos de idade devido a uma overdose, começou sua trajetória no grafite, forma de arte urbana, de rua, da cultura de massa, depois foi-se inserindo cada vez mais no círculo das artes, ganhando reconhecimento em pouco tempo (uma curiosidade é que ele namorou Madonna quando ela estava ainda prestes a ficar famosa, em 1982). Hoje, suas obras valem somas expressivas. As obras de Robert Rauschenberg foram simplesmente o início do que seria a Pop Art, apesar de o maior reconhecimento mundial ser de Andy Warhol. Rauschenberg foi um incrível e criativo artista que saiu do plano da obra de arte composta por tinta e um plano (a tela); inseriu outros elementos (como a combinação de objetos, ou a tinta sobre um objeto, e outras). Por volta de 1960 ele aderiu à técnica do silk screen para fazer sua arte em cima de fotografias



http://estudosdedesign.blogspot.com.br/2010/11/pop-art-o-movimento-seus-artistas-e.html







Roy Lichtentein e algumas obras









 Andy Warhol e algumas obras








I UINIDADE -AULA 2


OP ART

Op-art é um movimento artístico que combina figuras geométricas, sobretudo em preto e branco, causando a noção de movimento na tela. Quando o observador da tela muda de ponto de observação, há a impressão que o traço da obra sofre transformações.


Esta arte amadureceu durante profundas pesquisas relacionadas a sensações ópticas na década de 60. A primeira exposição de telas pertencentes a este movimento ocorreu em 1965, a The Responsive Eye.

“Op-art” é um termo que provém do inglês (optical art), em português, “arte óptica”. Os principais artistas deste movimento são Alexander Calder e Victor Vassarely.

Alexander Calder – (1898 – 1976) – Suas primeiras telas eram movidas manualmente pelo observador, mas depois percebeu que se mantivesse as formas suspensas, as mesmas se movimentariam pela ação do ar.

Um dos pioneiros é o artista Victor Vassarely, criador da plástica cinética. Realizou telas compostas por diferentes figuras geométricas, em diversas cores, que provocam sensações de velocidade e dinamismo.

http://www.infoescola.com/movimentos-artisticos/op-art/






Op arte



Op arte




Op arte



Op arte na moda





Op arte na moda



Op arte na moda



Op arte



Victor Vassarely



Victor Vassarely




Victor Vassarely




Victor Vassarely




Victor Vassarely








I UNIDADE- Aula 1


A Arte Contemporânea do Século XX


A arte contemporânea é construída não mais necessariamente com o novo e o original, como ocorria no Modernismo e nos movimentos vanguardistas. Ela se caracteriza principalmente pela liberdade de atuação do artista, que não tem mais compromissos institucionais que o limitem, portanto pode exercer seu trabalho sem se preocupar em imprimir nas suas obras um determinado cunho religioso ou político.

Esta era da história da arte nasceu em meados do século XX e se estende até a atualidade, insinuando-se logo depois da Segunda Guerra Mundial. Este período traz consigo novos hábitos, diferentes concepções, a industrialização em massa, que imediatamente exerce profunda influência na pintura, nos movimentos literários, no universo ‘fashion’, na esfera cinematográfica, e nas demais vertentes artísticas. Esta tendência cultural com certeza emerge das vertiginosas transformações sociais ocorridas neste momento.

Os artistas passam a questionar a própria linguagem artística, a imagem em si, a qual subitamente dominou o dia-a-dia do mundo contemporâneo. Em uma atitude metalingüística, o criador se volta para a crítica de sua mesma obra e do material de que se vale para concebê-la, o arsenal imagético ao seu alcance.

Nos anos 60 a matéria gerada pelos novos artistas revela um caráter espacial, em plena era da viagem do Homem ao espaço, ao mesmo tempo em que abusa do vinil. Nos 70 a arte se diversifica, vários conceitos coexistem, entre eles a Op Art, que opta por uma arte geométrica; a Pop Art, inspirada nos ídolos desta época, na natureza celebrativa desta década – um de seus principais nomes é o do imortal Andy Warhol; o Expressionismo Abstrato; a Arte Conceitual; oMinimalismo; a Body Art; a Internet Street e a Art Street, a arte que se desenvolve nas ruas, influenciada pelo grafit e pelo movimento hip-hop. É na esteira das intensas transformações vigentes neste período que a arte contemporânea se consolida.

Ela realiza um mix de vários estilos, diversas escolas e técnicas. Não há uma mera contraposição entre a arte figurativa e a abstrata, pois dentro de cada uma destas categorias há inúmeras variantes. Enquanto alguns quadros se revelam rigidamente figurativos, outros a muito custo expressam as características do corpo de um homem, como a Marilyn Monroe concebida por Willem de Kooning, em 1954. No seio das obras abstratas também se encontram diferentes concepções, dos traços ativos de Jackson Pollok à geometrização das criações de Mondrian. Outra vertente artística opta pelo caos, como a associação aleatória de jornais, selos e outros materiais na obra Imagem como um centro luminoso, produzida por Kurt Schwitters, em 1919.

Os artistas nunca tiveram tanta liberdade criadora, tão variados recursos materiais em suas mãos. As possibilidades e os caminhos são múltiplos, as inquietações mais profundas, o que permite à Arte Contemporânea ampliar seu espectro de atuação, pois ela não trabalha apenas com objetos concretos, mas principalmente com conceitos e atitudes. Refletir sobre a arte é muito mais importante que a própria arte em si, que agora já não é o objetivo final, mas sim um instrumento para que se possa meditar sobre os novos conteúdos impressos no cotidiano pelas velozes transformações vivenciadas no mundo atual.










Ana Lucia


http://www.infoescola.com/artes/arte-contemporanea/

domingo, 24 de março de 2013

7 Ano



7 ANO

I UNIDADE- AULA 1

A História Desenho




A história do desenho (ou “pré-história”) começa quase que ao mesmo tempo em que a do homem. Nas cavernas ficaram gravados, por meio de desenhos, os hábitos e experiências dos primitivos “homens das cavernas” que usavam as pinturas rupestres como forma de se expressar e comunicar antes mesmo que se consolidasse uma linguagem verbal.

Ao longo dos séculos o desenho passou a ser utilizado cada vez de formas mais diferentes. Sendo até mesmo, um precursor da linguagem escrita, da fotografia e assim, do cinema, e até mesmo das representações cartográficas.

Ora ilustrando templos sagrados e tumbas, como dos egípcios onde se vê relatada, praticamente, todas as histórias da vida cotidiana e mesmo da vida após a morte, ora representando os deuses mitológicos gregos, ou ainda, conduzindo navegantes por mares desconhecidos como durante os séculos XV e XVI e nos séculos posteriores, a arte de desenhar acompanhou o homem durante todo seu desenvolvimento fazendo parte de sua história e, ainda hoje, é capaz de surpreender e encantar a qualquer um que se permita uma breve contemplação.

Na pré-história o desenho surgiu como forma de as pessoas se comunicarem facilitando o desenvolvimento de uma linguagem falada e escrita. Não que o homem tenha aprendido a desenhar antes de falar, porque isso é praticamente impossível de determinar uma vez que a linguagem falada não deixa marcas em paredes como as pinturas rupestres. Mas é inegável que a expressão por meio de pinturas facilitou a comunicação para aqueles povos.

Na antigüidade o desenho ganha status sagrado, principalmente no Egito, onde é usado para decorar tumbas e templos. Tanto o é que, para os antigos egípcios uma grave condenação para alguém após a morte é ter raspados todos os desenhos e inscrições de sua tumba. Mesopotâmicos, Chineses e povos do continente Americano desenvolveram cada qual um sistema diferente de desenhar, com significados próprios e que caracterizaram cada população. Da mesma forma ocorreu na antigüidade clássica, quando gregos e romanos utilizaram o desenho para representar seus deuses.

Já na mesopotâmia o desenho foi utilizado para criar representações da terra e de rotas de forma bastante primitiva. O nascimento da representação cartográfica de rotas comerciais e domínios ganha fôlego com a expansão do Império Romano e a popularização de suas cartas.

Mas um acontecimento realmente importante para todas as formas de desenho foi a invenção do papel pelos chineses há mais de três mil anos. Até então eram usados diferentes materiais para as representações como blocos de barro ou argila, couro, tecidos, folhas de palmeira, pedras, ossos de baleia, papiro (uma espécie de papel mais fibroso muito usado pelos egípcios) e até mesmo bambu. Estima-se que por volta do ano VI a.C. os chineses já utilizassem um papel de seda branco próprio para desenho e escrita. Mas, o papel da forma que conhecemos hoje surgiu em 105 d.C. tendo sido mantido em segredo pelos chineses durante quase 600 anos. A técnica, embora tenha evoluído, ainda mantém o mesmo princípio de extração de fibras vegetais, prensagem e secagem.

Os apetrechos utilizados para fazer o desenho também foram bem diferentes até que se inventasse a tão comum caneta em esferográfica, em 1938. O primeiro “utensílio” usado para desenhar foram os dedos com os quais os homens da caverna fizeram suas pinturas rupestres, depois foram usados pelos babilônicos pedaços de madeira ou osso em formato de cunha para desenhar em tábuas de argila (daí o nome da escrita “cuneiforme”). Com a invenção do papiro pelos egípcios foi necessário desenvolver outros materiais para escrita e o desenho. Passaram então a ser utilizados madeira e ossos molhados em tinta vegetal e, depois, as famosas penas ou ainda o carvão que já era utilizado pelo homem das cavernas. As penas, no século XVIII, passaram a ser de metal e em 1884, Lewis E. Watterman patenteou a caneta tinteiro, precursora das esferográficas.

Da mesma forma que os instrumentos utilizados para o desenho evoluíam, o próprio desenho evoluía junto. No Japão, a época mais próspera dos samurais (1192 a 1600) o desenho experimenta um grande crescimento. Os samurais além de guerreiros se dedicavam às artes. É no Japão que foi divulgada a tinta nanquim criada pelos chineses, ao contrário do que se costuma pensar. Uma tinta preta bastante usada para desenhar e que era feita de um pigmento negro extraído de compostos de carbono queimados (como o carvão).

Assim como praticamente todas as formas tradicionais de arte, o desenho foi bastante difundido por religiosos seja no oriente ou no ocidente. Assim, a arte mantém ainda uma ligação com o religioso, embora no Japão tenha se popularizado a representação da natureza e na antigüidade já se fizessem desenhos sobre a vida e as pessoas.

É no Renascimento que o desenho ganha perspectivas e passa a retratar mais fielmente a realidade ao contrário do que ocorria, por exemplo, nas ilustrações da Idade Média, quando a falta de perspectiva criava cenários completamente impossíveis. Com o Renascimento surge também um conhecimento mais aprofundado da anatomia humana e os desenhos ganham em realidade. Mestres da pintura na época eram também exímios desenhistas que usavam os conhecimentos da anatomia para dar mais realidade as imagens através do uso de sombras, proporções, luz e cores.

Devido a Revolução Industrial surge uma nova modalidade de desenho voltado para a projeção de máquinas e equipamentos: o desenho industrial.

Em 1890, outro marco para o desenho: surge a primeira revista em quadrinhos semanal da história. No dia 17 de maio de 1890 foi lançada a Comic Cuts pelo magnata londrino Alfred Harmsworth, mais tarde Lord Northcliffe. Mas, outras fontes atribuem o feito a obras anteriores: uma destas obras seria o desenho chamado “Yellow Kid” publicada em 1897 por Richard Outcalt. No Brasil, as precursoras foram as tiras do ítalo-brasileiro Ângelo Agostini, publicadas em 1869, no jornal “Vida Fluminense” com o título de “As Aventuras de Nhô Quim”.

Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) as caricaturas e charges se popularizam e sua utilização passa a ser cada vez mais freqüente. Com a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) não só as caricaturas em periódicos de grande circulação, mas também as animações passam a ser utilizadas por ambos os lados numa verdadeira “guerra visual”, seja para fazer propaganda ou para fazer críticas a um e outro sistema.

Da década de 90 para cá as evoluções foram enormes. Centenas de periódicos no mundo todo tratam exclusivamente do assunto “desenho” em suas mais diversas modalidades: cartuns, charges, desenhos técnicos, desenho artístico, caricatura, animes, mangás, grafite e outros.

Técnicas cada vez mais apuradas de desenho, arte final, diagramação, impressão e distribuição possibilitaram além da melhoria da técnica, a criação de estilos tão variados quanto é a variedade de público. E que essa história nunca termine…





















6 ano

I UNIDADE- AULA II

ARTE E REGISTRO DO COTIDIANO


A arte pode representar aspectos de nossa vida. Muitos artista expressam em suas obras de arte e de uma forma criativa o nosso dia-a-dia, seja na pintura, no desenho ou na fotografia. 



Almeida Junior. Caipira picando fumo, 1893


Vermeer. Dama sentada a espineta



Renoir. O almoço dos remadores, 1881


No passado os grandes artista retratavam muito o aspecto de vida, eram em cenas religiosas, históricas, cenas nas paisagens e representações do dia-a-dia.






Leonardo da Vinci. Monalisa, 1504





Caravaggio. A incredulidade de são Tomé



Estas cenas que os artistas registravam são muito importante hoje, pois nos dá uma idéia de como era o aspecto de vida de cada sociedade, em uma determinada época. Podermos ver as roupas que as pessoas usavam, a arquitetura, os móveis, as festas, etc.






Jenner Augusto. Paisagem de Penedo, 1987





Debret. Escravo sendo açoitado.



6 ano


I UNIDADE - aula 1



A Arte em Nossa Vida






a arte na moda- vestidos com embalgens


as alegorias e fantasias no carnaval





A arte está presente em todo lugar, principalmente em nosso cotidiano. A arte está em nossa vida, e não só em museus ou galerias de artes. Convivemos com ela nas festas populares, como o carnaval, em nossa danças folclóricas.Também vemos a arte nas televisão, nos cinemas, em nossas praças, com os belos monumentos que representam personagens históricos. 


Cada forma da arte recebe um nome ou categoria, por exemplo, a pintura, desenho, escultura. No entanto a arte , sobretudo, não é apenas estas categorias citadas, ela se apresenta também em diversas áreas como, a fotografia, literatura, artesanato, moda, culinária, propaganda, entre outras. 
Só o homem tem a capacidade de produzir e se expressar através da arte. Ele tem o poder de imaginar, inventar e criar. A arte é uma construção simbólica de tudo aquilo que o homem pode abstrair e expressar. Ela pode ser visual, verbal, corporal, musical, ou mista.










Beatriz Milhares. Yogurt, 2008


Kandinsky, Unbroken Line, 1923





Os Gêmeos-Grafite






Arte publicitária- Logotipo da coca-cola




Referência
 MEIRA, Beá. Projeto Radix: arte, 6º ano. São Paulo: Scipione, 2009