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Sou Elisyane Fontes, tenho 28 anos. Sou professora de artes e estou na na campanha da valorização do ensino da arte em nossas escolas.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

9º Ano I Unid

Teatro de Bonecos


Esta arte já está presente entre os primitivos que, deslumbrados com suas silhuetas nas paredes das cavernas, elaboraram o teatro de sombras, visando talvez entreter suas crianças. Desde então o Homem não estancou mais seu impulso criativo. Surgem os bonecos moldados com barro, desprovidos de junções, para posteriormente aparecerem os primeiros exemplares com a união de cabeça e membros.

O Teatro de Bonecos nasceu há muito tempo atrás, no Oriente, principalmente na China, na Índia, em Java e na Indonésia. Lá ele conquistou um status espiritual e era tratado com muita reverência. Os orientais consideravam estes bonecos como verdadeiros deuses, dotados de recursos mediúnicos e fantásticos. Eles eram criados com tamanha perfeição que se tornavam idênticos aos seres vivos, muitas vezes inspirados realmente em personagens reais.

Esta arte desembarcou na Europa através dos negociantes, logo se difundindo por todo o continente. Entre os gregos eles eram portadores de tamanha ousadia, que muitas vezes eram usados como ferramentas para se ironizar o Cristianismo. Os romanos herdaram este elemento cultural e muito contribuíram para seu aprimoramento e conseqüente disseminação.

No universo ocidental, ao contrário do Oriente, vê-se a razão humana tentando dialogar com o sagrado de forma rudimentar. Na era medieval esta arte foi alvo de intolerância religiosa, pois foi utilizado, nesta época, como um meio de evangelizar as pessoas. Ela era normalmente exibida durante as feiras livres nos burgos.

Em terras americanas, o Teatro de Bonecos chegou pelas mãos dos colonizadores, em meados do século XVI, na era das grandes descobertas. Desta forma este movimento cultural aportou no Brasil, mais uma vez como instrumento de doutrinação religiosa. Ele se consolidou no Nordeste, fixando-se especialmente em Pernambuco, sendo batizado na Paraíba como Babau. Através desta arte os artistas podem transmitir ao público sua mensagem impregnada de temáticas sociais.

A graça do boneco está em sua associação de movimento e sonoridade, o que encanta e seduz principalmente o público infantil. O Teatro de Bonecos está sempre intimamente ligado ao entorno histórico, cultural, social, político, econômico, religioso e educativo. Em cada recanto do Planeta, por conta da diversidade cultural, ele recebe um nome distinto.

Na Itália encontra-se o Maceus, posteriormente substituído pelo Polichinelo; na Turquia, o Karagoz; na Grécia, as Atalanas; na Alemanha, o Kasper; na Rússia, o Petruska; em Java, o Wayang; na Espanha, o Cristovam; na Inglaterra, o Punch; na França, o Guinhol; nos Estados Unidos, o Mupptes; e no Brasil, o Mamulengo.

O Teatro de Bonecos ganha existência nos palcos por meio do movimento das mãos do ator que o manipula, narra as histórias e transcende a realidade, metamorfoseando o real em momentos de magia e sedução. Mas ele também tem um alto potencial educativo, podendo se converter em poderoso instrumento nas mãos de um bom educador.


Fonte: http://www.infoescola.com/artes/teatro-de-bonecos/

























9º Ano I Unid

Máscaras 

A mascara é uma forma de disfarce usada sobre o rosto. em várias partes do mundo, os mais diferentes povos fazem e utilizam máscaras em cerimônias religiosas, festas e representações teatrais.

No Ocidente, ela foi usada na Grécia antiga, nas festividades de Dionisio, o deus do vinho e da fertilidade. Os gregos acreditavam que, com ela, o espírito de Dionísio estaria presente entre as pessoas. A máscara era chamada de persona e quem a usava em uma festa ou cerimonia era chamado de personagem.

Em muitas culturas antigas, na África, América do Sul e Oceania, a máscara era usada em cerimônias religiosas para curar doenças, espantar maus espíritos, celebrar casamentos e também em ritos de passagem, como quando meninos e meninas de uma comunidade passam da infância para a idade adulta.

A máscara  também é usada no carnaval. No Brasil, o carnaval é uma grande festa comemorada com desfiles,  blocos e bandas. Em outros países, ele é comemorado com bailes e festa de máscaras.















Refer: MEIRA, Beá. Projeto Radix: arte, 9º ano. São Paulo: Scipione, 2009




9º Ano I unid

Origami














Como Fazer um Origami





9º ano I unid.

Arte do papel

 Origami



O origami, expressão que provém do japonês e significa arte de dobrar o papel – ‘ori’ descende do verbo ‘oru’, com o sentido de dobrar, e ‘gami’ nasce do vocábulo ‘kami’, denotando papel -, é uma arte muito antiga, criada pelos membros da Corte Imperial do Japão. Aí ela era considerada um entretenimento , mas ao longo da história, ao se tornar acessível à massa, foi convertida em uma arte.

Nesta técnica é comum utilizar-se folhas de papel no formato quadrado, nas quais os cortes estão ausentes. Nelas são realizadas algumas poucas dobras no estilo geométrico, que dispostas de formas variadas, compõem imagens complexas, as quais resultam na representação de entes ou objetos os mais diferentes.

Para se alcançar este visual não é preciso recorrer a recortes ou colagens, embora estes recursos não sejam proibidos na composição do origami. Nesta arte não há regras dogmáticas, e sim liberdade de ação, a qual produz, muitas vezes, inúmeros desafios para a imaginação, que busca então a criação de modelos renovados.

Desde os tempos ancestrais do cultivo desta técnica - de 1603 a 1897, no Período Edo -, o origami japonês se revelou despreocupado com normas severas e meras convenções. Hoje esta arte não é privilégio dos japoneses, pois ela se disseminou por todo o Planeta. Até mesmo no Ocidente já se tornou convencional a criação do origami.

Historicamente a prática do origami foi se popularizando à medida que o papel, antes um bem de alto valor aquisitivo, converteu-se em um objeto cada vez mais barato. Os pobres, mesmo assim, valorizavam esta mercadoria e economizavam no seu uso, preservando pequenos pedaços de papel e transformando-os em obra-prima para a confecção do origami.

Desta forma ele se tornou uma arte popular. Sempre foi estimulante testemunhar a transformação de uma mera fração de papel em objetos os mais variados, pássaros ou flores, apenas com determinadas dobras em sua superfície. Inicialmente não existiam normas para sua criação, pois a técnica era passada de uma geração para a outra.







Fonte: http://www.infoescola.com/artes/origami/
9º ano I Unid


Arte do papel

O papel é uma material versátil e muito antigo. Há quase 2000 anos o papel foi inventado pelos chineses. Ele era feito de cânhamo, de algodão ou de fibras de uma planta típica do Oriente, da família da amoreira.

Atualmente o papel é fabricado com uma pasta de madeira retirada da polpa de árvores. A matéria básica dessa pasta é a fibra de celulose, substância encontrada no caule da maioria das plantas.

Na arte, o papel é usado como suporte para desenho, pintura, gravura, colagem, fotografia e até para fazer objetos e esculturas. alguns artistas fazem papel artesanalmente, reciclando esse material.



















Refer: MEIRA, Beá. Projeto Radix: arte, 9º ano. São Paulo: Scipione, 2009

9º ano I Unid

O Artesanato e arte Cerâmica

O artesanato é o nome dado aos objetos feitos a mão. Na maioria das vezes eles são utilitários, ou seja, objetos que usamos em nosso cotidiano, como vasos, roupas e brinquedos.
O artesão é o individuo que faz esse tipo de trabalho. Ele domina uma técnica em geral aprendida com um parente, um mestre ou uma pessoa mais velha de sua comunidade. Essa técnica é transmitida de maneira informal: aprende-se fazendo e olhando quem já sabe fazer. O artesanato é importante porque expressa a cultura e as tradições da comunidade.

Existe artesanato que é típico de uma determinada região por causa do material com que é feito ou por causa da técnica, executada apenas por pessoas que vivem ali.





Vaso de Gargalo- cerâmica de Santarém



Vaso de cariátides- cerâmica de Santárem




Vaso de Gargalo- cerâmica de Santárem





Cerâmica Marajoara


Vaso Campaniforme- cerâmica rupestre


Vaso Grego


Vaso Chinês



Refer: MEIRA, Beá. Projeto Radix: arte, 9º ano. São Paulo: Scipione, 2009