Dicas para os novos estagiários

Para vocês futuros professores visitem o site http://www.artenaescola.org.br/  que dispõe de alguns artigos que orienta o professor.

Estes artigos são interessante para se ler: 

Lendo obra de arte com desenho  Profa. Dra. Maria Letícia Rauen Vianna - 2011-06-21

ESTÉTICA E EDUCAÇÃO DO OLHAR: ESPAÇOS PARA RESSIGNIFICAR Ursula Rosa da Silva - ursula_ufpel@yahoo.com.br - 10/05/2010

A HISTÓRIA DO ENSINO DE ARTE NO BRASIL: DE ATIVIDADE À ÁREA DE CONHECIMENTO Ursula Rosa da Silva - ursula_ufpel@yahoo.com.br - 10/05/2010

O texto abaixo refere-se a uma pequena parte do artigo SOBRE O DESENHO E A ARTE: Reflexões disponível no site arte na escola:

SOBRE O DESENHO E A ARTE: Reflexões
Dante Velloni

DESENHAR É FÁCIL ?

Desenhar é muito fácil! A gente desenha a todo o momento.
Eu estou desenhando estas letras. Eu estou desenhando estas palavras e linhas. Meu gesto é o próprio desenho no espaço. Meu passo, que me faz andar, cria desenhos instantâneos e efêmeros com meu corpo neste mesmo espaço. Compasso. Cadência da andança. A dança. O ritmo desordenado que compõe o perfil da cidade. O sky-line. As nuvens, os relâmpagos e os travões.

Então é noite. Meu canhão de laser invade infinitamente a intimidade do espaço cósmico. Corta a negrura da noite e seu contraste mostra o desenho feito de linha/luz e nada. Se o tudo (ser) já existe, eu prefiro desenhar o nada (não-ser). O nada é o resultado da soma de tudoimpulsionado pelo vir-a-ser. Portanto, eu contribuo com um pouco de tudo sempre que crio um pouco de nada. Logo, faço arte.

Meus olhos percorrem o vazio. O percurso feito pelos meus olhos desenha o nada. E se eu gravasse sobre uma superfície esse percurso, essa trajetória no vazio, para que outros também pudessem ver da mesma maneira que eu vi? Isto é o desenho.

Desenho é o registro visual das imagens que eu vejo ou imagino. Portanto, para mim, o desenho passa a existir a partir do momento em que começo a olhar e compreender a forma do objeto que vou desenhar. Depois, só preciso registrá-lo através da pressão de um material sobre uma superfície. Minha mão deve simplesmente responder obediente e servil aos impulsos dos meus desejos. Ela está sempre subordinada e dependente da minha suprema vontade. Vez macia, fraca, leve, lânguida quase débil. Vez rija, consistente, valente, brava quase cruel.

Determino que minha mão, em movimentos contínuos, deva deslocar uma grafita calcada sobre uma superfície qualquer, fazendo coincidir exatamente no mesmo ponto em que dirijo meus olhos com a ponta da grafita.Estou desenhando!

O nada tornou-se forma visível. Definiu espaço. Espaço confinado por linhas e massas que se relacionam entre si. Desenho é a relação dimensional entre as partes do conjunto. Veja! Eu poderia desenhar uma flecha. Eu poderia desenhar um bisão... Mas acho que meus ancestrais já desenharam isso nas paredes das cavernas de Lascaux, Altamira e Goiás Velho. Acho até que, conforme iam desenhando essas figuras, acreditavam possuí-las na realidade. Mas essa é uma outra história.

Diponível em :  http://www.artenaescola.org.br/pesquise_artigos.php

1° Passos de um futuro professor

“É importante destacar que o trabalho educacional com Artes Visuais não visa formar artistas, mas ampliar a capacidade criativa dos alunos e possibilitar que eles conheçam a linguagem artística e tenham um olhar sensível para o mundo, aprendendo a representá-lo” (Neves, Esmerinda D’ Aparecida. 2010, p. 4).

Este texto refere-se ao relato de uma pequena experiência com duração de um mês no ano de 2011, em uma escola estadual de ensino fundamental, localizada na cidade de São Cristóvão.

• Primeira Experiência como estagiaria

A disciplina Prática de Ensino I é uma matéria obrigatória para os alunos do curso de Artes Visuais. Respectivamente ofertada no 6° período do curso com a orientação da professora Marjorie Garrido.

As aulas são diretamente destinadas para a orientação ao aluno ajudando-o em sua formação de professor de Artes.

A experiência em sala de aula, apesar de ser em pouco tempo e sem um supervisor, nos possibilita um conhecimento de como nos comportar em frente a alunos de diversas idades e personalidades. Além disso, o mais importante da experiência é percebermos de que forma transmitir o conteúdo que foi aprendido em sala de aula, para esses estudantes.

      Foi feito algumas Leituras bibliográficas para que pudesse compreender como usar Artes Visuais na sala de aula, também como utilizar os procedimentos de ensino.

Planejamento de aula partindo do conteúdo programático da escola escolhida.

Aulas teóricas com exposição de textos e imagens apresentadas na televisão com o aparelho de DVD. Por não conseguir um notebook, apesar de que a escola tem um Data Show, não foi possível apresentar meus slides em PowerPoint. Daí então, transformei cada slide em imagem formato JPGE, salvo em um CD apresentei as minhas aulas utilizando a televisão e o DVD da escola.

      Também optei por leitura de textos, utilizando livros e apostilas em salas de aula.  Apresentação de vídeos, como por exemplo, Fantasia 2000 da Disney, os quais complementaram para a explicação sobre desenho, cor e musica, nas turmas do 6° e 9° ano.

     Foi relaizado trabalhos de pesquisa desenvolvida na aula do 9° ano, com tema Arte Moderna. Como não teria tempo para apresentar todas as tendências modernas, dividi a turma em grupos. E cada um ficou com a responsabilidade de pesquisar sobre o tema, trazer um artista do estilo estudado e por fim, elaborar em sala de aula um desenho ou pintura que tenha base na tendência moderna pesquisada.

Nas três turmas as primeiras aulas foi uma sondagem com os alunos, uma aplicação de um questionário com dezessete questões sobre arte. As 140 folhas foram impressas com recursos próprios, pois, a escola não autorizou a impressão porque a impressora não tinha toner e como ainda não tinha o diretor eles estavam sem verbas para comprar os materiais necessários. A posse da nova diretora Tereza Prado, que atuava como secretária, ocorreu no dia 07 de dezembro.

Alguns materiais de atividades artísticas foram levados para apresentar para os alunos. Enquanto ocorria explicação do questionário eram mostrados os respectivos materiais, como por exemplo, argila, modelagem em argila, pintura em aquarela, desenhos em grafite, alguns tipos de papeis, revistas em quadrinhos, uma prancha em A3 com a imagem da pintura Yogurte da artista contemporânea Beatriz Milhazes, entre outros materiais. 

Em todas as aulas foram colocados como exemplos para os alunos, trabalhos realizados por mim em sala de aula, no curso de Artes Visuais. Os quais estavam relacionados ao conteúdo ou a aula prática que estava sendo trabalhada, por exemplo, desenho, pintura em guache e aquarela.

As atividades práticas foram realizadas depois de uma aula teórica que foi ministrada por mim em uma aula anterior. Os materiais utilizados foram fornecidos pelo projeto Prodocência.

Resultados Esperados:

Atividades de sala de aula elaboradas com sucesso. Compartilhar experiência com os professores de artes sem a formação na disciplina sobre pontos que envolvem abordagem teórica e prática de diferentes gêneros textuais, tanto no contexto quanto na produção. Bibliografias organizadas, conteúdo estudados e analisados, cumprir o plano de aula. Professor local e o aluno de prática de ensino interagindo para a aprendizagem do aluno. Resultados Alcançados Compreenderam e identificaram a Arte presente no cotidiano como expressão e comunicação. Expressaram-se a partir da percepção, da imaginação, da emoção, da sensibilidade mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva valorizando a sua produção e a do outro. De quatro professores apenas um compartilhou suas experiências em sala de aula. Em algumas turmas não foi possível cumprir o plano de aula.