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Sou Elisyane Fontes, tenho 28 anos. Sou professora de artes e estou na na campanha da valorização do ensino da arte em nossas escolas.

terça-feira, 13 de março de 2012

Dicas para os novos estagiários


Para vocês futuros professores visitem o site http://www.artenaescola.org.br/  que dispõe de alguns artigos que orienta o professor.
Estes artigos são interessante para se ler: 
Lendo obra de arte com desenho 
Profa. Dra. Maria Letícia Rauen Vianna - 2011-06-21

ESTÉTICA E EDUCAÇÃO DO OLHAR: ESPAÇOS PARA RESSIGNIFICAR
Ursula Rosa da Silva - ursula_ufpel@yahoo.com.br - 10/05/2010

A HISTÓRIA DO ENSINO DE ARTE NO BRASIL: DE ATIVIDADE À ÁREA DE CONHECIMENTO
Ursula Rosa da Silva - ursula_ufpel@yahoo.com.br - 10/05/2010
O texto abaixo refere-se a uma pequena parte do artigo SOBRE O DESENHO E A ARTE: Reflexões disponível no site arte na escola:


SOBRE O DESENHO E A ARTE: Reflexões
Dante Velloni

DESENHAR É FÁCIL ?

Desenhar é muito fácil! A gente desenha a todo o momento.
Eu estou desenhando estas letras. Eu estou desenhando estas palavras e linhas. Meu gesto é o próprio desenho no espaço. Meu passo, que me faz andar, cria desenhos instantâneos e efêmeros com meu corpo neste mesmo espaço. Compasso. Cadência da andança. A dança. O ritmo desordenado que compõe o perfil da cidade. O sky-line. As nuvens, os relâmpagos e os travões.

Então é noite. Meu canhão de laser invade infinitamente a intimidade do espaço cósmico. Corta a negrura da noite e seu contraste mostra o desenho feito de linha/luz e nada. Se o tudo (ser) já existe, eu prefiro desenhar o nada (não-ser). O nada é o resultado da soma de tudoimpulsionado pelo vir-a-ser. Portanto, eu contribuo com um pouco de tudo sempre que crio um pouco de nada. Logo, faço arte.

Meus olhos percorrem o vazio. O percurso feito pelos meus olhos desenha o nada. E se eu gravasse sobre uma superfície esse percurso, essa trajetória no vazio, para que outros também pudessem ver da mesma maneira que eu vi? Isto é o desenho.

Desenho é o registro visual das imagens que eu vejo ou imagino. Portanto, para mim, o desenho passa a existir a partir do momento em que começo a olhar e compreender a forma do objeto que vou desenhar. Depois, só preciso registrá-lo através da pressão de um material sobre uma superfície. Minha mão deve simplesmente responder obediente e servil aos impulsos dos meus desejos. Ela está sempre subordinada e dependente da minha suprema vontade. Vez macia, fraca, leve, lânguida quase débil. Vez rija, consistente, valente, brava quase cruel.

Determino que minha mão, em movimentos contínuos, deva deslocar uma grafita calcada sobre uma superfície qualquer, fazendo coincidir exatamente no mesmo ponto em que dirijo meus olhos com a ponta da grafita.Estou desenhando!

O nada tornou-se forma visível. Definiu espaço. Espaço confinado por linhas e massas que se relacionam entre si. Desenho é a relação dimensional entre as partes do conjunto. Veja! Eu poderia desenhar uma flecha. Eu poderia desenhar um bisão... Mas acho que meus ancestrais já desenharam isso nas paredes das cavernas de Lascaux, Altamira e Goiás Velho. Acho até que, conforme iam desenhando essas figuras, acreditavam possuí-las na realidade. Mas essa é uma outra história.


Diponível em :  http://www.artenaescola.org.br/pesquise_artigos.php

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